BREVE HISTORIAL DO GRUPO 

O Molhe de Grelos teve a sua génese com a criação de um espetáculo a partir dos Monólogos da Vagina de Even Enseler. 

Esse espectáculo estreou em 25 de maio de 2012, no Instituto Português do Desporto e da Juventude de Viseu. Posteriormente, os monólogos foram também apresentados em café concerto de diversos bares da cidade de Viseu e em palco em diversas Associações Recreativas e Culturais. 

O Molhe de Grelos continuou a sua ação cívica e de cidadania com a peça “Sem medo Maria“, da autora Fernanda Freitas, que aborda o tema da Violência Doméstica. 

O grupo de teatro Molhe de Grelos tem apresentado o seu trabalho em Conferências sobre Igualdade de Género, Escolas Secundárias, Bibliotecas Municipais, em eventos solidários angariação de fundos, bem como num Seminário sobre a saúde da mulher. 

 

A última criação do grupo é “Cal do Amor e Outras Enfermidades”. 

Esta peça estreou em maio de 2017, no Instituto Português do Desporto e da Juventude de Viseu, no Festival de Teatro de Viseu, passou pelos Festivais de Teatro de Lazarim, pelo Cineteatro de Sátão, a convite do Município, abraçou duas causas de solidariedade ( Liga Portuguesa contra o Cancro e Alzheimer Portugal), no dia 30 de junho 2018, foi a vez de “Cal do Amor e Outras Enfermidades” pisar o palco do Centro Social e Cultural de Orgens e em 15 de setembro brilhou no maravilhoso espaço exterior do Convento de S. Francisco de Orgens. 

 

Cal é uma peça de teatro inspirada na obra com o mesmo nome do escritor José Luís Peixoto, onde oito atores encarnam diferentes personagens, umas mais presentes que outras, mas todas elas relacionadas entre si através da amizade, através de laços familiares ou relações amorosas, ancorados num espaço rural e na vivência e memória dos idosos. Fala do tempo e da solidão que ela traz, da placidez aparente, carregada de uma tensão provocada pela espera; uma espera que também é a da morte, da tomada de consciência, mas também de rejuvenescimento provocado pelo amor e pela aceitação tranquila de que é tempo de deixar ir o corpo. No centro da ação, está Olga, uma mulher vítima da doença de Alzheimer e das consequentes alterações no seu comportamento, na sua personalidade e na realização das suas atividades de vida diária. 

 

 

 

 

 

Equipas artísticas e técnicas: 

 

Elenco : Carlos Cruchinho, Daniela Cardoso, Florbela Sá Cunha, Isabel Moura, João Almiro, Manuela Bento, Margarida Quintal, Manuela Antunes 

 

Dramaturgia/Criação Florbela de Sá Cunha Apoio técnico e fotografia Samuel Santana Helena Figueiredo